A grande urgência da Educação brasileira é garantir que os estudantes aprendam, que desenvolvam as habilidades adequadas para cada ano escolar.
Diante das já conhecidas defasagens que parecem cristalizadas, independentemente da pandemia, não há mistério: corrija-se! Como? Identificando os que necessitam de “recomposição” e oferecendo-lhes professores extras para um trabalho direcionado em grupos menores e material apropriado.
Ao mesmo tempo é preciso estancar o problema na fonte: garantir uma Educação Infantil que inaugure o processo de alfabetização, de forma competente, desde a pré-escola e que nos anos iniciais a jornada acadêmica seja capaz de entregar adolescentes, verdadeiramente, preparados para o 6° ano.
O caminho escolhido pelo estado do RN de adotar a progressão com dependência em até três componentes curriculares no ensino fundamental II e em até seis no ensino médio pode até tirar o estado da estatística negativa da reprovação, além de ajudar (ou não) a melhorar o próximo IDEB, todavia estará longe de garantir aprendizagem e de alavancar o prestígio da escola, do professor e do ato de estudar.
A reprovação é tão perversa quanto o sentimento de ir adiante ser ter aprendido, às vezes sem o menor esforço.
Confira a reportagem completa da TV Tropical que foi exibida hoje no jornal “RN no Ar”. Ela faz a relação com os dados sobre a alfabetização de crianças.

