Essa é a realidade do estado do Rio Grande do Norte: o Governo anunciou que dispõe de 400 milhões para aplicar no programa “Nova Escola Potiguar”, até 2022.

Que pena! Não obstante às necessidades físicas dos prédios escolares, apenas 60 serão reformados. O governo optou pela construção de 22 prédios novos e por fazer “reparos” nos prédios de 100 escolas existentes, quando muitas aguardam uma boa reforma, há décadas. Realmente não entendo essa lógica, especialmente porque a matrícula vem caindo ano a ano e o recurso da Educação é definido pelo quantitativo de estudantes e não de prédios.

Não bastasse, ao expandir a importante oferta do ensino técnico, optou por fazê-lo, criando a rede de “Institutos Estaduais de Educação Profissional do Rio Grande do Norte (IERN)”, quando o Estado já conta com uma rede de Centros Estaduais de Educação Profissional e com escolas que fazem a mesma oferta, chegando a mais de 60 unidades.

Ainda não foi explicado como serão mantidos esses institutos, inspirados, conforme anúncio, nos excelentes institutos federais, mantidos por orçamentos robustos da União e por serem institutos que ofertam o ensino técnico, ensino superior e a pós-graduação. Logo, atuam com ensino, pesquisa e extensão.

Uma interlocutora, atenta, por esses dias indagou-me sobre a diferença entre “centro” e “instituto” de ensino. A resposta diz muito sobre o drama que envolve o tema, no contexto do programa que foi lançado.

Que o futuro não chegue cobrando a conta pesada de um presente confuso.

Fica o registro.

Confira reportagem da TV Tropical/Record em vídeos, no meu Instagram @claudiastarosa .

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